sábado, 14 de janeiro de 2012

Debate Belo Monte: universitários não ganharam de globais

O Código Florestal dominou os debates ao longo de 2011. Mas o que realmente rendeu audiência foi a polêmica envolvendo artistas da Rede Globo do movimento Gota D’água e estudantes da Unicamp capitaneados por Sebastião de Amorim, Engenheiro Eletrônico e Professor de Estatística daquela conceituada Universidade, em torno da construção da Usina de Belo Monte. Os erros e exageros no vídeo do “Movimento Gota d’Água” foram explorados pela equipe de Sebastião de Amorim, em um vídeo que motivou reportagem de capa da Revista Veja. Todavia, essa réplica universitária incide em erros e exageros igualmente graves. Analisemos alguns trechos.

Se Belo Monte fosse na Austrália, já teria sido construída há muito tempo?
A resposta hipotética a essa pergunta hipotética é um sonoro não. A Austrália conta com uma sólida legislação ambiental, adota o instituto do Enviromental Risk Assessment (ERA) e obedece rigorosamente ao Enviromental Protection and Biodiversity Act (EPBC Act, 199). Basta lembrar de “Traveston Crossing Dam”, em Queensland, Austrália, projeto lançado no ano de 2006 e cancelado em novembro de 2009, depois de ser rejeitado seu licenciamento pelo Ministério do Meio Ambiente. Dentre as razões para a oposição ao projeto, destacavam-se o impacto sobre diversas espécies vulneráveis naquele bioma. Poderia o vídeo ter escolhido melhores, digo, piores exemplos – a China, por exemplo.


A água que entra nas turbinas é a “mesmíssima” que sai?


A resposta subjacente a essa pergunta é: a Usina de Belo Monte não causa poluição hídrica. Todavia, quando se fala dos impactos ambientais na utilização da água como fonte de geração de energia hidrelétrica, o que está em discussão não é a alteração de sua composição química, mas sim o impacto que traz especialmente para a vida aquática (ictiofauna em especial).  A água que entra nas turbinas é, de fato, a mesma que sai. No entanto, peixes que entram junto com a água saem dela mortos. Assim, de acordo com a Lei nº. 6.938/81, que conceitua a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente afetem desfavoravelmente a biota como uma forma de poluição (art. 3º, inciso III, letra “c”), o fato de “entrar e sair a mesmíssima água” de uma usina não a torna por si só menos poluente.


Energia eólica é caríssima?

O vídeo dos alunos do Prof. Sebastião de Amorim afirma em dado momento que a energia eólica é “caríssima”. Ora, reportagem publicada na Folha de S. Paulo de 20/12/2011 nos dá conta de que “o preço da energia eólica no Brasil pode alcançar o valor da obtida nas grandes hidrelétricas, como Belo Monte, Jirau ou Santo Antônio”. O preço médio da geração eólica, de R$ 99 por megawatt-hora, tende a se aproximar do preço médio da geração hidrelétrica, que é de R$ 80 a R$ 90/MWh. Uma das duas informações está errada: a da réplica universitária ou a do jornal paulista.



Floresta virgem vem sendo desmatada legalmente na Amazônia?


A resposta é um enfático não. De onde veio a informação de que o desmatamento que ocorre na Amazônia é legal? Na realidade, é pífio o percentual de áreas de florestas plantadas que obtiveram licença para extração de madeira. Basta acessar o site do Serviço Florestal Brasileiro para se obter a informação de que, no Estado do Amazonas, o percentual de seringais plantados é inferior a 1,9% do seu território. 


Belo Monte trará benefícios sociais para a comunidade local?
Responder a tal questão exigiria dons proféticos. No entanto, desconhece-se caso em que a construção de uma barragem tenha trazido benefícios ao seu entorno. Em todo o mundo, tem-se notícias sobre o grave impacto sócio-ambiental das obras em rios e lagos para fins de geração de energia hidrelétrica.  Cidades que antigamente eram depositárias de um legado cultural e turístico valioso, como Redenção da Serra e Natividade da Serra, hoje são feias cidades-dormitório sem nenhuma perspectiva de progresso social ou econômico. Sete Quedas, que já foi um dos pontos turísticos mais belos do planeta, hoje é um triste lago. Por conta de Sobradinho, estão irremediavelmente destruídos os vestígios da história de Antonio Conselheiro e da Guerra de Canudos. A formação da Barragem de Serra da Mesa, no rio Tocantins, (1999) obrigou o deslocamento de mais de 15 mil pessoas da região, a maioria sem receber indenização. De acordo com José Uliano Camilo, do Movimento dos Atingidos por Barragens, em entrevista para Carta Maior, após o fechamento da barragem elevou-se significativamente a mortalidade de animais silvestres, cujas vidas dependiam do curso original das águas. Definitivamente, é pueril a ideia de que a construção de hidrelétricas traz benefícios sociais à comunidade de seu entorno. Nem a energia ali produzida destina-se à região nem os trabalhadores atraídos para a sua construção são empregados para sua manutenção após o término das obras.

Em síntese...

Os dois vídeos trabalham subliminarmente com argumentos de autoridade: de um lado, artistas de TV, em defesa do meio ambiente, veiculando informações de forma descuidada; de outro, um grupo de acadêmicos em torno de um professor de Estatística que, na defesa do desenvolvimento do setor energético, comete equívocos equivalentes aos de seu oponente. Por se tratar de uma réplica e, mais, uma réplica assinada ao final por um professor da UNICAMP, o vídeo deveria ser cauteloso em sua irônica contra-argumentação. Da forma como foi feito, causou um desserviço para o Direito Ambiental.

Acessado em : 14/01/12     Fonte: www.oeco.com.br


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Cientistas estão a ponto de extrair água mais pura do mundo.

Cientistas russos estão prestes a extrair água mais pura e antiga do planeta no lago Vostok, situado sob o gelo na Antártida, informou nesta quarta-feira (11) à Agência Efe Valery Lukin, chefe da expedição antártica da Rússia.
“Recomeçamos a perfuração do gelo antártico em 2 de janeiro. Neste tempo, avançamos 16 metros”, afirmou Lukin, subdiretor do Instituto de Pesquisas Árticas e Antárticas (IIAA), com sede em São Petersburgo.
Embora seja desconhecida com exatidão a profundidade máxima do lago, o cientista acredita que nas próximas semanas o perfurador, que no ano passado superou 70 metros de gelo grosso em menos de um mês, chegue ao seu destino.
“Estamos em 3.736 metros e poderiam faltar entre 10 e 50″, disse Lukin, que destacou que os cientistas usaram o método sísmico e de radiolocalização para calcular os dados, cuja margem de erro é de cerca de 20 metros.
Lukin explicou que a expedição russa chegou à Antártida em 28 de novembro e dedicou mais de um mês para preparar os equipamentos e analisar as mudanças observadas no gelo para retomar a perfuração.
No ano passado, a expedição russa se viu obrigada a adiar os trabalhos devido ao aumento da pressão e a diminuição das temperaturas, formando cristais de gelo que impediram seu avanço.
O Vostok, lago que ficou escondido durante milhões de anos, abriga um ecossistema único que está repleto de oxigênio com níveis 50 vezes superiores aos de água doce.
“Essa água é provavelmente a mais pura e antiga do planeta. Não temos provas concretas, mas dados de que a superfície é estéril, embora no fundo do lago haja formas de vida como termófilos e extremófilos (microorganismos que vivem em condições extremas)”, destacou Lukin.
Conforme os cientistas russos, os resultados da exploração do lago antártico serão fundamentais para o estudo da mudança climática na Terra durante os próximos séculos, já que o Vostok é uma espécie de termostato isolado do resto da atmosfera e da superfície da biosfera durante milhões de anos.
Com cerca de 300 quilômetros de comprimento, 50 de largura e quase 1 mil metros de profundidade em algumas áreas, o Vostok é uma massa de água doce em estado líquido que está no centro da Antártida.
Com uma superfície de 15.690 quilômetros quadrados, similar a do siberiano Baikal, a maior reserva de água doce do mundo, o Vostok é o maior lago subterrâneo entre os mais de 100 que estão sob o gelo antártico.
Descoberto em 1957 por cientistas russos, o Vostok foi incluído na lista das descobertas geográficas mais importantes do século 20. (Fonte: Portal iG)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Impacto ambiental na exploração de petróleo é menosprezado.

O licenciamento ambiental que autoriza a exploração de petróleo, em especial no mar, acaba de sofrer alterações por conta da edição da Portaria Ibama nº 422/2011, publicada no final de outubro. Para a advogada e especialista no tema, Carol Manzoli Palma, esse tipo de exploração deve ser feita com a máxima cautela, por isso “uma Portaria não é o meio adequado de se disciplinar o tema”. Ela ressalta que as novas regras dispensam em alguns casos a obrigatoriedade do estudo de impacto ambiental, aspecto que ela considera preocupante.

Inclusive em seu livro “Petróleo – Exploração, Produção e Transporte sob a Óptica do Direito Ambiental”, da Editora Millennium, fruto de seu trabalho de mestrado desenvolvido na Universidade Metodista de Piracicaba (SP), na qualidade de pesquisadora da FAPESP, Carol Manzoli Palma defende justamente a obrigatoriedade do estudo de impacto ambiental “para toda atividade de prospecção sísmica”.

Exemplo da importância dessa cautela ambiental na atividade petrolífera, infelizmente pelo aspecto negativo, ou seja, pela ausência de cautela, é o acidente ocorrido no Golfo do México. Outro exemplo preocupante é o recente vazamento de petróleo ocorrido em Campos no Rio de Janeiro (RJ) que envolve a Chevron.

A exploração de petróleo offshore é tão importante que em razão do acidente no Golfo, os juristas reunidos em Limoges (França) em outubro desse ano chegaram à conclusão da necessidade de uma convenção internacional que trate exclusivamente deste tipo de atividade. O documento denominado “Apelo dos Juristas”, que traz também outroas sugestões, deve ser debatido durante a Convenção Rio +20.

No tocante ao tema da divisão dos royalties do pré-sal a preocupação com o impacto ambiental da exploração de petróleo também norteia a opinião de Carol Manzoli Palma no sentido de que todos os Estados devem ser beneficiados, porém os Estados produtores devem receber uma parcela maior dos recursos. “Os royalties devem ser destinados aos Estados em que a extração e o transporte de petróleo acontecem, pois muitas vezes aparecem no mar manchas órfãs, ou seja, manchas cujo autor do vazamento não pode ser identificado. Com a verba, os órgãos ambientais poderiam fazer a limpeza do local e a tentativa de identificação do autor do vazamento”, defende a especialista.


Fonte: http://www.observatorioeco.com.br/impacto-ambiental-na-exploracao-de-petroleo-e-menosprezado/
Em 01/12/11  às 19:28

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Lanchonetes dão descontos a quem levar copo de casa em Taiwan!






O governo de Taiwan regulamentou, há um mês, uma norma que incentiva lanchonetes de fast-food e lojas de conveniência do país a reduzirem o uso de copos descartáveis. Ela estabelece que o cliente que levar seu próprio copo de casa terá direito a um desconto ou refil de bebida.
Mas não pode ser qualquer copo, é claro. Só ganham o privilégio aqueles que forem reutilizáveis e recicláveis, que não contenham plástico PVC, metais pesados ou substâncias consideradas prejudiciais à saúde, como o bisfenol AVale lembrar que em alguns países, como Canadá e Dinamarca, o uso do bisfenol A na produção de plástico é proibido. Para orientar a população, o governo disponibilizou a classificação de plásticos e seus atributos de uso e resistência no site de seu Departamento de Saúde.
De acordo com Lai Ying-ing, vice-diretor do departamento de resíduos da Agência de Proteção Ambiental de Taiwan, o país consome cerca de 1,5 bilhão de copos descartáveis ao ano. Com a nova norma, a expectativa é a de que o número diminua 30% – ou seja, uma economia de 450 milhões de copos por ano. Até agora, 4,4% dos taiwaneses aderiram à nova prática.
Segundo a Agência, 271 empresas aderiram à nova regulamentação, totalizando cerca de 16 mil lojas. Mais de 90% delas dão desconto, que é de cerca de R$ 0,53 a cada compra de bebida. Algumas oferecem um cartão de pontos, que dá direito a uma bebida gratuita quando ele estiver preenchido com dez pontos. E aqueles que não beneficiarem os clientes que chegam com o próprio copo podem ser multados pelo governo! A multa varia entre R$ 3.200 e R$ 16.400.
Gostou da iniciativa? Estaria disposto a levar seu copo a lanchonetes para evitar o consumo de descartáveis? Diga se achou uma boa ideia ou mais uma bobagem da atualidade…

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Você trocaria?

Já pensou ir ao supermercado e, ao invés de 1 kg de carne bovina, comprar 500 g de gafanhoto, grilo ou larva de formiga? Pois esta realidade pode fazer parte da vida de todos os brasileiros muito em breve!
Dono de uma companhia que cria e comercializa insetos, o empresário mineiro Luiz Otávio Pôssas Gonçalves pediu ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que reconhecesse seu negócio como um “estabelecimento produtor de insetos para consumo humano” e acabou fomentando, no governo, o debate sobre a legalização da entomofagia – isto é, a prática de comer insetos – no Brasil.
O Ministério da Agricultura ainda não respondeu ao pedido de Gonçalves, mas pediu indicação bibliográfica ao empresário, alegando que se trata de tema polêmico, mas que será discutido, por representar oportunidade real de combater o aquecimento global no Brasil e no mundo.
Isso porque, de acordo com pesquisas da Universidade de Wageningen, na Holanda, a criação de insetos emite uma quantidade de gases do efeito estufa muito menor do que a pecuária. No caso de gafanhotos, por exemplo, a emissão de metano chega a ser 10 vezes menor e a de óxido nitroso, 300 vezes. Além disso, a produção de insetos também ajudaria na preservação das florestas, que não precisariam ser destruídas para o avanço das pastagens.
Dados da FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentaçãoque também anda discutindo a possibilidade de incluir insetos na dieta humana – ainda mostram que cerca de 80% dos países possuem insetos em seu cardápio e 23 dessas nações ficam no continente americano. Será que o Ministério da Agricultura legalizará a entomofagia e o Brasil será o próximo a entrar, oficialmente, para essa lista?
Caso a proposta de Gonçalves seja aceita, para a entomofagia, realmente, fazer a diferença no combate ao aquecimento global, a população teria que trocar a carne bovina e suína pela de inseto. Você trocaria?
Já pensou ir ao supermercado e, ao invés de 1 kg de carne bovina, comprar 500 g de gafanhoto, grilo ou larva de formiga? Pois esta realidade pode fazer parte da vida de todos os brasileiros muito em breve!
Dono de uma companhia que cria e comercializa insetos, o empresário mineiro Luiz Otávio Pôssas Gonçalves pediu ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que reconhecesse seu negócio como um “estabelecimento produtor de insetos para consumo humano” e acabou fomentando, no governo, o debate sobre a legalização da entomofagia – isto é, a prática de comer insetos – no Brasil.
O Ministério da Agricultura ainda não respondeu ao pedido de Gonçalves, mas pediu indicação bibliográfica ao empresário, alegando que se trata de tema polêmico, mas que será discutido, por representar oportunidade real de combater o aquecimento global no Brasil e no mundo.
Isso porque, de acordo com pesquisas da Universidade de Wageningen, na Holanda, a criação de insetos emite uma quantidade de gases do efeito estufa muito menor do que a pecuária. No caso de gafanhotos, por exemplo, a emissão de metano chega a ser 10 vezes menor e a de óxido nitroso, 300 vezes. Além disso, a produção de insetos também ajudaria na preservação das florestas, que não precisariam ser destruídas para o avanço das pastagens.
Dados da FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentaçãoque também anda discutindo a possibilidade de incluir insetos na dieta humana – ainda mostram que cerca de 80% dos países possuem insetos em seu cardápio e 23 dessas nações ficam no continente americano. Será que o Ministério da Agricultura legalizará a entomofagia e o Brasil será o próximo a entrar, oficialmente, para essa lista?
Caso a proposta de Gonçalves seja aceita, para a entomofagia, realmente, fazer a diferença no combate ao aquecimento global, a população teria que trocar a carne bovina e suína pela de inseto. Você trocaria?Já pensou ir ao supermercado e, ao invés de 1 kg de carne bovina, comprar 500 g de gafanhoto, grilo ou larva de formiga? Pois esta realidade pode fazer parte da vida de todos os brasileiros muito em breve!
Dono de uma companhia que cria e comercializa insetos, o empresário mineiro Luiz Otávio Pôssas Gonçalves pediu ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que reconhecesse seu negócio como um “estabelecimento produtor de insetos para consumo humano” e acabou fomentando, no governo, o debate sobre a legalização da entomofagia – isto é, a prática de comer insetos – no Brasil.
O Ministério da Agricultura ainda não respondeu ao pedido de Gonçalves, mas pediu indicação bibliográfica ao empresário, alegando que se trata de tema polêmico, mas que será discutido, por representar oportunidade real de combater o aquecimento global no Brasil e no mundo.
Isso porque, de acordo com pesquisas da Universidade de Wageningen, na Holanda, a criação de insetos emite uma quantidade de gases do efeito estufa muito menor do que a pecuária. No caso de gafanhotos, por exemplo, a emissão de metano chega a ser 10 vezes menor e a de óxido nitroso, 300 vezes. Além disso, a produção de insetos também ajudaria na preservação das florestas, que não precisariam ser destruídas para o avanço das pastagens.
Dados da FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentaçãoque também anda discutindo a possibilidade de incluir insetos na dieta humana – ainda mostram que cerca de 80% dos países possuem insetos em seu cardápio e 23 dessas nações ficam no continente americano. Será que o Ministério da Agricultura legalizará a entomofagia e o Brasil será o próximo a entrar, oficialmente, para essa lista?
Caso a proposta de Gonçalves seja aceita, para a entomofagia, realmente, fazer a diferença no combate ao aquecimento global, a população teria que trocar a carne bovina e suína pela de inseto. Você trocaria?

Energia em movimento! Como é feito o transporte de energia no Brasil!

As linhas de transmissão possibilitam a troca de energia entre todas as regiões do país
Tão necessário quanto a produção de energia elétrica é o seu transporte até os centros consumidores. Justamente por isso, as linhas de transmissão são tão importantes para a Eletrobras.
 As empresas Eletrobras são responsáveis por mais de 59 mil quilômetros de linhas de transmissão, o que corresponde a mais da metade de toda a rede do Brasil.
Para garantir que a gigantesca teia de transmissão do país – a maior da América Latina – opere sem problemas, é necessário um pesado trabalho de manutenção. A primeira etapa é feita por meio de inspeção visual. Usando motos, carros, helicópteros e aviões, a equipe responsável percorre todo o trajeto da linha, verificando suas condições. Com base nisso, um relatório é elaborado e enviado para a equipe de manutenção para que sejam feitas as reparações necessárias.
 Para tornar esse trabalho ainda mais ágil, pesquisadores do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Estadual de Londrina (UEL), em parceria com a Eletrobras Eletrosul, desenvolveram um protótipo de vibrógrafo. Esse aparelho mede o quanto as vibrações eólicas afetam as linhas de alta tensão. Com as informações obtidas por ele, é possível prever quando há a chance de ruptura nos cabos e, antes que isso ocorra, já acionar a equipe de manutenção.
 Esse protótipo de vibrógrafo usa baterias recarregáveis via indução magnética, isto é, capazes de retirar energia do cabo em que o aparelho está instalado, o que garante uma maior autonomia de funcionamento. Outra vantagem é a transmissão online de dados.

domingo, 26 de junho de 2011

Mais que um time!! Internacional de Porto Alegre está fazendo a sua parte!

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi comemorado no dia 5 de junho, mas a preocupação do Internacional com este assunto já existe há muito tempo. Na semana em que a consciência ambiental está em foco, o Clube do Povo exalta à sociedade e aos seus sócios e torcedores o papel que vem sendo feito no Beira-Rio para melhor tratar o planeta Terra. Veja alguns exemplos deste pensamento aqui no Internacional: 
O legado que todos os colorados irão receber após o término da modernização do complexo Beira-Rio não ficará só direcionado ao Internacional e sua torcida. O meio ambiente também aguarda ansioso pela ajuda que o Clube prestará com ações de sustentabilidade ambiental durante e depois as reformas do Gigante.


A ideia do Inter é desenvolver uma série de projetos neste sentido, que serão adotados na operação, e mais: fortalecer os sistemas já usados para tal objetivo. O ‘Gigante Para Sempre’, além de prometer um estádio moderno e nos padrões da Fifa para os grandes eventos esportivos dos próximos anos, também garante a preocupação com a biodiversidade. “A questão da natureza também é cuidada pelo Internacional. Em tempo de consciência ambiental, esta atitude não poderia ser diferente e estamos dando continuidade à modernização de olho nisso”, observa o presidente da Comissão de Obras e 1º vice-presidente do Inter, Luís Anápio Gomes. Dentre as ações, que inclusive foram enviadas à Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), podem ser destacadas, por exemplo: implantação de Programa de Educação Ambiental para Reciclagem; substituição da pavimentação externa por blocos intertravados e áreas gramadas, aumentando a permeabilidade do solo; sistema de coleta seletiva do lixo com armazenamento de resíduos sólidos e compostagem do lixo orgânico; economia de consumo energético com aproveitamento da luz natural; utilização de equipamentos sanitários com consumo baixo e controlado; dentre outras.
Reúso da água das chuvas
A nova cobertura do Beira-Rio, prevista na modernização, é uma atração à parte para os colorados. Sequer é uma exigência da Fifa, mas o Clube visa ao melhor conforto de seu torcedor e associado. Além de cobrir o estádio, esta bela arquitetura renderá frutos sustentáveis. A explicação é bem simples: aproveitar a água da chuva coletada na cobertura para irrigação do gramado e jardins, limpeza de áreas externas e descarga das bacias sanitárias. O projeto tem como meta a gestão sustentável dos recursos hídricos através do aproveitamento racional das águas provenientes da captação pluvial em substituição parcial à utilização da rede pública de abastecimento. Ou seja, a água cairá na cobertura e escorrerá, por meio de uma espécie de calha, até a rede pluvial. Ela será filtrada e utilizada tanto na irrigação do gramado como nas descargas dos vasos sanitários e mictórios, além das lavagens de pisos e limpezas gerais após a eliminação de eventuais poluentes atmosféricos e partículas sólidas provenientes da sua captação. É projetada uma reserva adicional de aproximadamente mil toneladas de água para reúso no complexo Beira-Rio.
Compostagem
Um sistema utilizado pelo Clube há dois anos, e que mostra resultados positivos, é a compostagem. O departamento de patrimônio colorado gera excessivos restos de folhas devido aos cortes que são feitos em todos os gramados do complexo (no mínimo dois cortes por semana em cada campo). A engenheira agrônoma, Maristela Kuhn, responsável por este processo, explica a importância desta ação. “Às vezes, temos mais de dois metros cúbicos de restos de folhas do gramado, em uma única semana. Diferentemente de um jardim, onde é possível deixá-los na grama sobre o campo, no futebol, isto não é possível, pois o jogador pode escorregar sobre estes restos de palha. É preciso adubar o gramado seguidamente, por isso o corte é tão seguido, visando a sua rápida recuperação após os jogos”, contextualiza Maristela.
Dirigentes aderem à versão digital da Revista do Inter
O retorno da iniciativa colorada em disponibilizar a Revista do Inter na internet é um sucesso. Pouco mais de um mês da ação do Clube, milhares de sócios já deixaram de receber o impresso em casa e optaram pela leitura digital por meio de sua área exclusiva no site oficial do Inter. Além deles, dirigentes e ídolos do Colorado também aderiram à campanha que visa poupar árvores e prezar pela consciência ambiental
O técnico Paulo Roberto Falcão, como sócio colorado, não receberá mais a revista em casa e convoca a torcida para fazer o mesmo. “É uma ação bem pensada que mostra a preocupação do Internacional com o meio ambiente. Todos os torcedores devem rever se é necessário ter mais de uma revista em sua residência”, sugere Falcão. Já o 1º vice-presidente do Clube, Luís Anápio Gomes, compara a atitude com o pensamento adotado em outros setores. “Trata-se de mais uma iniciativa ecológica do Inter, como ocorre, por exemplo, no processo de modernização do Beira-Rio”, destaca. Caso interessante é do vice de relações sociais, Gelson Pires. Ele recebia sete exemplares da Revista do Inter em casa. Isso não ocorre mais. Abriu mão de seis e agora só recebe uma unidade, deixando o restante para a visualização digital. Tome esta atitude ecologicamente correta você também: faça a migração da Revista do Inter para a versão digital.




http://www.internacional.com.br/pagina.php?modulo=2&setor=18&codigo=14676

acessado em 26/06/11  ás 22:35